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Lima, ídolo histórico do Santos, morre aos 83 anos – 03/02/2025 – Esporte

O Santos informou nesta segunda-feira (3) a morte de Lima, 83, um de seus ídolos histór

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O Santos informou nesta segunda-feira (3) a morte de Lima, 83, um de seus ídolos históricos. Parte da equipe alvinegra que contava com Pelé e ganhou tudo nos anos 60, ele estava internado fazia um mês por problemas nos rins e no coração.

“Antônio Lima dos Santos deixou sua marca eternizada na história do Santos FC. Foi um polivalente atleta que se propunha, com grande qualidade, atuar em qualquer posição para ajudar o time dentro de campo”, publicou o clube, em texto no qual lamentava a partida daquele que era chamado de Curinga da Vila.

“De zagueiro ou de meia, de lateral ou de atacante, Lima se doava como poucos e era um grande exemplo a ser seguido. Sua paixão e dedicação ao clube permaneceram até seus últimos dias. Fazia questão de participar de todos os eventos e ações como um dos ídolos eternos, principalmente para ficar próximo dos torcedores. Seu legado foi realizado com grande polivalência, e certamente nunca será esquecido”, acrescentou a agremiação.

O Santos estabeleceu luto oficial de sete dias, com bandeira a meio-pau. O velório terá início às 22h desta segunda-feira, no Salão de Mármore do clube. A cremação ocorrerá na terça, às 11h, na Memorial Necrópole Ecumênica de Santos.

Nascido em São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais, Lima chegou a São Paulo e defendeu equipes amadoras até chamar a atenção do Juventus, onde iniciou a carreira profissional. Observado pelo técnico José Carlos Bauer, o Gigante do Maracanã, foi promovido à equipe principal como lateral.

Ele estava em campo como adversário no dia em que Pelé marcou aquele que é tido como seu mais belo gol, em 2 de agosto de 1959, chapelando três adversários. Em 1961, juntou forças com o Rei e se transferiu ao Santos, após indicação do treinador Lula, onde ficou até 1971.

Enquanto empilhava títulos, passou a ser conhecido como Curinga da Vila, por sua facilidade em atuar em diferentes posições. Nas conquistas alvinegras nos Mundiais de 1962 e 1963, por exemplo, atuou no meio-campo, setor que ocupou também na seleção brasileira, na Copa do Mundo de 1966.

Lima conquistou pelo Santos, entre outros torneios, sete títulos do Campeonato Paulista (1961/1962/1964/1965/1967/1968/1969), três do Rio-São Paulo (1963/1964/1966), quatro Brasileiros (Taças Brasil 1961/1962/1963/1964/1965 e Robertão 1968), duas Copas Libertadores (1962/1963) e dois Mundiais (1962/1963).

Foram 692 partidas com a camisa alvinegra, número que o deixa atrás apenas de Pelé, Zito e Pepe. Marcou 63 gols. O polivalente atleta ainda defendeu Jalisco Guadalajara-MEX, Fluminense, Tampa Bay Rowdies-EUA e Portuguesa Santista. Com a camisa da seleção brasileira, entrou em campo 18 vezes e marcou seis gols.

Encerrada a carreira de jogador, manteve-se próximo ao Santos e teve diversos cargos no clube. Atuou como coordenador e treinador nas categorias de base.



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