A Lei do Combustível do Futuro, sancionada em 2024 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é uma iniciativa que visa acelerar a transição do Brasil para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Esta legislação faz parte dos esforços do país para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se às metas globais de combate às mudanças climáticas.

Incentivo ao uso de biocombustíveis:
A lei prevê o aumento gradual das misturas de biocombustíveis na matriz de transporte do Brasil. A mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel será incrementada, favorecendo a substituição progressiva de combustíveis fósseis. Essa medida também estimula o uso de bioquerosene de aviação.
Impacto ambiental:
A meta estabelecida pela legislação é evitar a emissão de cerca de 705 milhões de toneladas de CO² até 2037.
Desenvolvimento tecnológico:
A lei também incentiva o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas a combustíveis verdes, como o hidrogênio verde e o etanol de segunda geração. Esses combustíveis de baixo carbono têm potencial de reduzir a pegada ambiental da indústria de transporte.
Fortalecimento do setor agrícola:
O Brasil, que já é um dos maiores produtores mundiais de biocombustíveis, deve se beneficiar com o fortalecimento da cadeia produtiva de cana-de-açúcar e oleaginosas. Isso também pode gerar mais empregos no campo e fomentar a economia rural.
Alinhamento com políticas globais:
A lei foi busca limitar o aumento da temperatura global. Trazendo o Brasil para uma posição de destaque como líder no desenvolvimento de combustíveis sustentáveis.