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Esporte

Brasileira conta como foi vencer o Olympia: ‘Surreal’ – 15/12/2025 – Músculo

A temporada de 2025 foi a melhor do fisiculturismo brasileiro em toda a história. No tot

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A temporada de 2025 foi a melhor do fisiculturismo brasileiro em toda a história. No total, atletas representantes do país conquistaram o título do Olympia, que ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos, em três categorias diferentes –Classic Physique, Wellness e Woman’s Physique. No entanto, as conquistas não se resumem apenas a essa competição.

Nos dias 9 e 10 de agosto, foi realizada a última edição do Masters Olympia em Tóquio, no Japão. O torneio, que ocorre a cada dois anos e abrange fisiculturistas com mais de 40 anos, teve como campeã da categoria Women’s Physique outra brasileira: Nana Silva.

Em entrevista à coluna, a fisiculturista conta como foi a “experiência maravilhosa” de conhecer o país em questão e fazer uma finalização no outro lado do planeta –a viagem durou quase três dias: “Saímos daqui numa sexta-feira, por volta das 10h. Chegamos lá no domingo às 20h”.

Cultura diferente

“Os japoneses são muito educados. Você não vê lixo na rua, a cultura deles é diferente. Você precisa tirar os sapatos antes de entrar em casa, precisa cobrir tatuagens grandes ao entrar na academia e não pode filmar nada no local”, explica a atleta.

Com relação à alimentação, Nana aponta que fez seu “carb-up” –momento da preparação em que os fisiculturistas ingerem carboidratos para gerar glicogênio muscular, ou seja, para deixar os músculos mais arredondados e sem o aspecto flácido que a dieta restrita a longo prazo pode ocasionar– com arroz, peixe e abacaxi, basicamente.

Outro ponto destacado pela brasileira é o “backstage” –local onde os competidores se encontram antes de subirem ao palco– do torneio. “Aqui [no Brasil], muitos atletas reclamam do ‘backstage’, mas lá não tem nem água para os participantes. Não há frutas, muito menos lixeira. Cada um leva o que vai consumir e cuida do próprio lixo. Aqui, você vê aquela zona depois dos campeonatos. Lá, por outro lado, você não vê uma migalha no chão”, lembra.

O título mundial

Quando seu nome foi anunciado como o vencedor do Masters Olympia 2025 na categoria Women’s Physique, Nana sequer se deu conta de que ela havia conquistado o título. Ela só percebeu a façanha momentos depois: “O apresentador falou em japonês e eu nem entendi. Só percebi quando o diretor de palco me disse que eu havia ganhado”.

“Para mim, ainda mais tendo em vista de onde eu saí, é difícil de acreditar que eu chegaria aonde cheguei. Mas cheguei (…) Passa um filme na cabeça. Foi radiante, foi surreal”, completa.

No total, a divisão na qual Nana competiu contava com 23 competidoras. Em 2025, a bicampeã do Musclecontest Luciano Cruz Juiz de Fora também competiu no Olympia tradicional e ficou com a sétima posição em sua categoria. Para a temporada de 2026, ela afirma que sua meta é se colocar entre as cinco melhores do planeta.


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