Domingo do maior clássico do futebol inglês, entre Liverpool e Manchester United, e do melhor clássico do futebol brasileiro, entre Flamengo e Palmeiras.
No santuário de Anfield, lotado, logo no primeiro minuto, os visitantes surpreenderam os Reds e saíram na frente.
A luta dos vermelhos para chegar ao empate durou até o 78º minuto do dramático jogaço.
O holandês Gakpo se encontrou com as traves por duas vezes, o egípcio Salah perdeu gol que deve tirar seu sono por uma semana, até que o mesmo Gakpo empatou.
Havia tempo suficiente para a virada e era só e tudo o que se esperava do Liverpool, tamanha a pressão que exercia e a necessidade do resultado para evitar a quarta derrota seguida, algo absolutamente fora dos hábitos do atual campeão inglês.
Então, aos 84, o capitão Maguire foi ao terceiro andar e cabeceou para o improvável triunfo do United, porque no futebol a tradição joga e o clássico, disputado pela 217ª vez desde 1894, terminou com a 84ª vitória do United, 12 triunfos a mais sobre o rival.
Havia nove anos que o United não vencia na casa do rival.
Aperitivo melhor impossível para o 133º Flamengo e Palmeiras, Maracanã igualmente lotado, o rubro-negro em busca da 46ª vitória, o alviverde atrás da 50ª.
Pena que tenha começado com pênalti de Jorginho em Gustavo Gómez, logo aos 3 minutos, não assinalado pela pusilânime arbitragem associada entre o assoprador de apito e o VAR.
Depois, nada menos que cinco gols, em importante vitória rubro-negra por 3 a 2, numa tarde de Pedro, um gol, um passe para gol e um pênalti sofrido, em jogo tenso, disputado sob chuva, com novo critério de arbitragem: empurrões valem, sejam os faltosos ou não.
O Campeonato Brasileiro segue aberto, com Palmeiras e Flamengo no comando, os alviverdes à frente porque têm uma vitória a mais.
Bolas fora
No campeonato das bolas fora está difícil saber também quem será o campeão.
Se a dupla de extrema direita Eduardo Bolsonaro$Paulo Figueiredo ou a sionista Conib (Confederação Israelita do Brasil).
Os dois fujões só fizeram encher a bola de Lula, que trata o 03 como seu camisa 10 ao agradecer ao traidor da pátria sua recuperação nas pesquisas.
A lamentável entidade conseguiu provocar mais de 21 mil assinaturas solidárias ao jornalista Breno Altman, entre elas as de Celso Amorim, Chico Buarque de Hollanda, Lilia Schwarcz e Paulo Sérgio Pinheiro, para citar apenas quatro personalidades acima de quaisquer suspeitas de antissemitismo, o argumento covarde e falso dos que apoiam o holocausto imposto ao povo palestino.
Por sinal, a Federação Norueguesa de Futebol doou às vítimas de Gaza a renda proporcionada por 27 mil torcedores na goleada por 5 a 0 da Noruega sobre Israel, em Oslo, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, no último dia 11 de outubro.
Em Oslo, lembremos, 32 anos atrás, firmou-se acordo de paz entre Israel e palestinos jamais obedecido, também porque o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin foi assassinado pelo terrorista judeu Yigal Amir.
Hoje quem já desobedece o recentíssimo acordo é outro terrorista, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.
