Lista de Ancelotti: nomes certos, em disputa e as dúvidas – 15/10/2025 – Esporte


A inesperada derrota de virada para o Japão, por 3 a 2, no amistoso de terça-feira (14), não deve alterar o planejamento de Carlo Ancelotti para os oito meses que antecedem a Copa do Mundo de 2026. O treinador italiano pretende usar os jogos de novembro para realizar novos testes antes de definir a lista para o Mundial.

Segundo a programação da comissão técnica, a ideia é ter o grupo do Mundial praticamente definido já nos dois amistosos marcados para março de 2026. Essas partidas serão as últimas antes da convocação final.

Ancelotti afirmou em mais de uma ocasião que já tem em mente “15 ou 16 nomes” dos 26 que levará para o torneio. Os dois jogos realizados nos últimos dias não mudaram muito esse quadro: a base titular foi bem no primeiro duelo, uma vitória por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul em Seul, e os reservas, escalados no segundo, a derrota para o Japão em Tóquio, não aproveitaram a oportunidade.

Com os atletas chamados para os compromissos na Ásia, o técnico chegou a 45 jogadores convocados desde maio, quando assumiu o cargo. Ele é o quarto treinador do ciclo 2022–2026, o que dificultou a consolidação de um elenco com antecedência. No ciclo anterior, Tite tinha poucas dúvidas no ano que antecedeu a Copa no Qatar.

Ancelotti, por outro lado, ainda vê disputas abertas em todos os setores. A ideia é ampliar as observações em novembro, quando o Brasil deverá enfrentar Senegal e Tunísia, ambos na Europa. O plano é dar prioridade a atletas que atuam no futebol brasileiro.

“Até a Data Fifa de novembro, podemos experimentar algumas coisas e dar mais oportunidades a outros jogadores”, explicou o técnico, que levou para a Ásia apenas quatro atletas do Brasil: Hugo Souza, Fabrício Bruno, Vitinho e Paulo Henrique.

Nenhum deles se destacou, e Fabrício Bruno, zagueiro do Cruzeiro, acabou marcado pelas falhas contra o Japão.

“Peço que as pessoas não sejam covardes a ponto de me crucificar por um erro que, infelizmente, aconteceu”, disse o defensor, que foi mal em dois gols da partida.

Entre os que jogam na Europa, a derrota para o Japão também pesa para Richarlison. Ele e Bruno Guimarães são os únicos que atuaram nas seis partidas sob o comando de Ancelotti. O volante do Newcastle virou peça-chave no elenco, algo que não conseguiu alcançar o atacante do Tottenham.

Sem marcar pela seleção desde a Copa de 2022, Richarlison vê seu espaço ameaçado. Diante do Japão, perdeu uma boa chance de empatar o jogo e evitar a derrota. Embora conte com a confiança de Ancelotti —com quem trabalhou no Everton—, ele não tem aproveitado bem as oportunidades.

Saiu-se de maneira melhor o quarteto escalado contra a Coreia do Sul, formado por Estêvão, Matheus Cunha, Rodrygo e Vinicius Junior. Raphinha e Gabriel Martinelli também vivem bom momento com o treinador.

O setor ofensivo é um dos mais concorridos. Há nomes que nem sequer foram chamados por Ancelotti ainda e que podem aparecer na lista final, como Neymar.

Antes do amistoso contra o Japão, o treinador da seleção foi novamente questionado sobre um possível retorno do jogador à equipe. Segundo ele, o atacante do Santos tem espaço em qualquer time do mundo desde que esteja bem fisicamente.

Essa é uma realidade, porém, que parece distantes. O atleta vem convivendo com recorrentes lesões e não atua há mais de um mês, por causa de um problema na coxa direita. Sua última atuação foi em 14 de setembro.

“Quando está em boas condições físicas, ele tem qualidade para atuar não apenas no Brasil mas em qualquer time do mundo, por causa do seu talento”, disse Ancelotti.


Os 45 convocados por Carlo Ancelotti na seleção

GOLEIROS

Alisson – Liverpool

Hugo Souza – Corinthians

Bento – Al Nassr

Ederson – Fenerbahçe

John – Nottingham Forest

ZAGUEIROS

Marquinhos – PSG

Fabrício Bruno – Cruzeiro

Gabriel Magalhães – Arsenal

Beraldo – PSG

Éder Militão – Real Madrid

Léo Ortiz – Flamengo

Alexsandro – Lille

LATERAIS

Wesley – Roma

Vitinho – Botafogo

Vanderson – Monaco

Paulo Henrique – Vasco

Carlos Augusto – Inter de Milão

Alex Sandro – Flamengo

Caio Henrique – Monaco

Douglas Santos – Zenit

Danilo – Flamengo

MEIO-CAMPISTAS

João Gomes – Wolverhampton

Éderson – Atalanta

André – Wolverhampton

Joelinton – Newcastle

Andrey Santos – Chelsea

Jean Lucas – Bahia

Gerson -Zenit

Bruno Guimarães – Newcastle

Casemiro – Manchester United

Lucas Paquetá – West Ham

Andreas Pereira – Palmeiras

ATACANTES

Rodrygo – Real Madrid

Vinicius Junior – Real Madrid

Estêvão – Chelsea

Matheus Cunha – Manchester United

Gabriel Martinelli – Arsenal

Igor Jesus – Nottingesquham Forest

Luiz Henrique – Zenit

Richarlison – Tottenham

Raphinha – Barcelona

Kaio Jorge – Cruzeiro

João Pedro – Chelsea

Samuel Lino – Flamengo

Antony – Betis



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Corinthians: MP denuncia Andrés Sanchez por uso de cartões – 15/10/2025 – Esporte


O MP (Ministério Público) de São Paulo apresentou denúncia contra o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e o atual gerente financeiro do clube, Roberto Gavioli, por suposto uso indevido do cartão corporativo da agremiação em gestões passadas.

Segundo o promotor de Justiça Cássio Conserino, as denúncias são pelos possíveis crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e falsidade de documento tributário.

O ex-presidente do clube afirmou ter sido surpreendido com a apresentação da denúncia, enquanto Gavioli foi afastado de suas funções no Corinthians.

A investigação do MP-SP teve início em julho de 2025, a partir de denúncias feitas por torcedores, com base em faturas de cartão de crédito divulgadas pelo perfil “@Prmalaoficial”, na rede social X.

Além de gastos durante a gestão de Andrés Sanchez, a investigação do MP-SP também examina as despesas com os cartões durante a presidência de Duilio Monteiro Alves.

Com base nas notas enviadas pelo próprio clube, com gastos realizados entre agosto de 2018 e maio de 2025, o MP-SP entendeu que os cartões corporativos eram utilizados por Andrés “como se fossem privados”, afirmou Conserino.

“Houve inversão da propriedade, com inúmeras compras particulares”, afirmou o promotor durante entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (15), em São Paulo.

Entre os gastos incompatíveis com o cargo, o promotor citou notas de drogarias, clínicas laboratoriais, duty-frees e relojoarias. A conta de R$ 15 mil em um restaurante em Fernando de Noronha também foi apontada.

“Esse dinheiro é da entidade esportiva Sport Club Corinthians Paulista, e não daquele que momentaneamente ocupa o cargo de presidente”, afirmou Conserino.

Segundo o promotor, os gastos irregulares totalizam cerca de R$ 480 mil, em valores atualizados. Eles teriam sido realizados entre 2018 e 2020.

Advogado de Andrés Sanchez, Fernando José da Costa afirmou por meio de nota que a defesa do dirigente “foi surpreendida com o oferecimento de uma denúncia distribuída em apartado, sem juntada ao procedimento investigatório ao qual possui acesso.”

Ainda de acordo com o advogado, “o teor da acusação só se tornou conhecido após coletiva de imprensa convocada pelo promotor responsável”. Ele disse ainda que há “evidente excesso na imputação” e reiterou que “a inocência de Andrés será comprovada ao longo do processo, agora presidido pelo imparcial Poder Judiciário.”

O promotor acrescentou que Gavioli, gerente financeiro também durante a gestão de Andrés Sanchez, tinha o “dever judiciário de impedir” o uso indevido do cartão, mas não atuou com a devida diligência.

“No interrogatório, ele disse que não tinha o dever de fiscalização. Mas era o gerente financeiro, era remunerado para tal”, afirmou o promotor.

O Corinthians informou o afastamento de Gavioli por tempo indeterminado e sem remuneração, “para que o mesmo possa defender-se da denúncia oferecida pelo Ministério Público.”

“O Corinthians esclarece ainda que acompanha com atenção a denúncia envolvendo o ex-presidente Andrés Navarro Sanchez, colocando-se à disposição para fornecimento de documentos e informações necessárias ao Ministério Público e órgão internos do clube como Conselho Deliberativo, CORI (Conselho de Orientação), Conselho Fiscal e Comissão de Ética”, disse o clube.

Conserino acrescentou que o próximo passo na investigação do MP-SP será no sentido de se debruçar sobre os gastos feitos durante a gestão de Duilio Monteiro Alves. Um interrogatório com o ex-motorista do dirigente, Denílson Grilo, está previsto para acontecer no dia 23 de outubro.

À época da abertura da investigação, Duilio disse que via a iniciativa como “oportuna e salutar”.

“Vale ressaltar que fui o primeiro a pedir acesso aos documentos para prestar esclarecimentos, bem como para as devidas apurações e responsabilizações. Ingressei com representações para que tudo seja apurado tanto no Conselho Deliberativo do Corinthians via oficio, quanto por meio de apresentação de notícia-crime na delegacia da DRADE (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva)”, declarou Duilio na ocasião.



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Governador sanciona lei que garante R$ 40 mil a professores de escolas contempladas com Prêmio Leia – Portal Goiás


Governador sanciona lei que garante R$ 40 mil a professores de escolas contempladas com Prêmio LeiaGovernador sanciona lei que garante R$ 40 mil a professores de escolas contempladas com Prêmio Leia
Lei sancionada por Ronaldo Caiado e publicada no Diário Oficial do Estado reforça compromisso do Governo de Goiás com a alfabetização na idade certa (Fotos: Secom-GO)

O governador Ronaldo Caiado sancionou nesta segunda-feira (13/10) a Lei nº 23.730, que destina 50% do valor do Prêmio Leia às escolas municipais para bonificação dos professores do ciclo de alfabetização (1º e 2º ano do ensino fundamental).

A medida integra o programa AlfaMais Goiás, que reforça o compromisso do governo com a alfabetização na idade certa e consolida a educação como uma política permanente de Estado.

Em mensagem nas redes sociais, Caiado reforçou o comprometimento do governo estadual com o fortalecimento da educação pública.

“Em Goiás, as escolas que tiram a melhor nota no Saego e têm o melhor índice de alfabetização na idade certa recebem R$ 80 mil cada. Agora, acabo de sancionar um projeto de lei que destina 50% do valor destes prêmios aos professores regentes das turmas do 1º e 2º ano do ensino fundamental. São R$ 40 mil para os que chegarem no top do ranking do Prêmio Leia”, afirmou o governador.

Instituído pela Lei nº 21.073, o prêmio Leia tem como objetivo incentivar e reconhecer as escolas com bons resultados na Avaliação Educacional do Estado de Goiás na Alfabetização (Saego-Alfa).

As 150 melhores escolas recebem R$ 80 mil cada. Com a novidade, metade do valor do prêmio passará a ser repassado aos professores alfabetizadores e a outra metade deverá ser utilizada pelos gestores para realizar melhorias nas unidades educacionais, fortalecendo ainda mais a parceria entre Estado e municípios.

Desde a criação do prêmio Leia em 2023 a 2025 foram beneficiadas aproximadamente 900 escolas premiadas e fomentadas, contribuindo para a elevação dos índices de alfabetização em todo o estado. O programa AlfaMais Goiás, por sua vez, já atingiu aproximadamente 978.580 alunos nos 246 municípios goianos.

Ao lado do governador, a primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, ressaltou a importância da valorização dos profissionais da educação.

“É por conta de iniciativas como esta que Goiás é o primeiro lugar no Ideb e o segundo lugar nacional na alfabetização na idade certa. E seguimos firmes com o nosso compromisso de valorizar o servidor público e investir na melhor educação do Brasil”, destacou.

Os efeitos da nova lei passam a valer a partir de 1° de janeiro de 2026 e representam mais um incentivo às escolas municipais que atuam no ciclo de alfabetização. Atualmente, Goiás é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) como o segundo estado com melhor média de alfabetização do país, com 72,7% das crianças alfabetizadas na idade certa.

Saiba mais

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Secretaria da Educação (Seduc) – Governo de Goiás



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Aluguel Social abre mais de 3.400 novas vagas em 20 municípios goianos – Portal Goiás


Aluguel Social abre mais de 3.400 novas vagas em 20 municípios goianosAluguel Social abre mais de 3.400 novas vagas em 20 municípios goianos
Candidatos interessados nas vagas do Aluguel Social podem fazer inscrições pela internet, nas unidades do Vapt-Vupt ou em pontos de atendimento das prefeituras (Fotos: Octacílio Queiroz e Edgard Soares)

O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social e da Agência Goiana de Habitação (Agehab), abre nesta quarta-feira (15/10) inscrições do Programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social em 20 municípios goianos.

São oferecidas 3.420 vagas. As inscrições seguem abertas até 17 de novembro de 2025.

Os municípios contemplados são: Caldas Novas, Campos Belos, Cavalcante, Colinas do Sul, Cristalina, Divinópolis, Goianápolis, Goianira, Guarani de Goiás, Iaciara, Inhumas, Itajá, Jussara, Matrinchã, Nova América, Nova Crixás, Palmeiras de Goiás, Rio Verde, Santo Antônio de Goiás e São Miguel do Passa Quatro.

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, reforça que o programa é uma resposta do Governo de Goiás às famílias que enfrentam dificuldades para manter o pagamento do aluguel.

“A despesa com o aluguel consome a maior parte da renda familiar. Com esse auxílio, as famílias têm a chance de investir em outras necessidades, como alimentação e remédios”, destaca Gracinha.

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, lembra que o benefício é no valor de R$ 350 mensais, por até 18 meses.

“As inscrições podem ser feitas por meio do aplicativo Aluguel Social ou diretamente no site da Agehab. Além disso, os candidatos sem acesso à internet podem contar com apoio nas unidades do Vapt-Vupt ou em pontos de atendimento das prefeituras nos próprios municípios”, informa Baldy.

Os principais critérios para se inscrever são: CadÚnico atualizado, residência no município há pelo menos três anos, não possuir imóvel próprio e renda familiar de até meio salário por pessoa.

Além disso, é necessário atender a pelo menos um dos critérios específicos, como superendividamento, moradia improvisada, gasto excessivo com aluguel, ser idoso, pessoa com deficiência, ou família chefiada por apenas um dos pais.

Número de vagas por municípios

  • Caldas Novas 400
  • Campos Belos 200
  • Cavalcante 90
  • Colinas do Sul 20
  • Cristalina 500
  • Divinópolis de Goiás 50
  • Goianápolis 100
  • Goianira   230
  • Guarani de Goiás  50
  • Iaciara 100
  • Inhumas 300
  • Itajá  30
  • Jussara  100
  • Matrinchã  50
  • Nova América 100
  • Nova Crixás  100
  • Palmeiras de Goiás 100
  • Rio Verde  800
  • Santo Antônio de Goiás 50
  • São Miguel do Passa Quatro   50

Serviço

Assunto: Abertura de inscrições do Aluguel Social em 20 municípios goianos
Quando: De 15 de outubro a 17 de novembro de 2025
Onde: Aplicativo Aluguel Social ou no site da Agehab

Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás



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Veja a programação completa do Mr Olympia Brasil 2025 – 15/10/2025 – Músculo


A edição deste ano do Olympia Brasil, um dos maiores eventos esportivos do país, que contará com nove categorias em seu circuito de fisiculturismo amador e três divisões da Liga Profissional da IFBB (Federação Internacional de Fisiculturismo e Fitness), acontecerá neste final de semana em São Paulo.

O festival ocorrerá no Anhembi, localizado na Av. Olavo Fontoura, 1209, na zona norte da capital paulista. A estimativa oficial da produção é de que, ao todo, mais de 800 fisiculturistas participem dos campeonatos.

Confira a programação completa das competições de fisiculturismo

Nos dias em que houver campeonatos, o evento ocorrerá da seguinte maneira: os atletas amadores começarão a competir às 10h e e será dado um intervalo às 13h para que os fisiculturistas profissionais se apresentem.

Quandos ambos os shows da Liga Profissional da IFBB encerrarem suas prévias, as competições da NPC (“National Physique Committee”, é a federação amadora que dá acesso ao cartão profissional da IFBB) retornarão.

As finais dos profissionais estão previstas para as 16h, então caso os shows amadores não tenham se encerrado até essa hora, haverá mais uma pausa e os torneios serão retomados após a conclusão das competições profissionais.

Sexta-feira (17/10)

Pesagem das categorias amadoras:

  • Masculino: Das 10h às 14h30;
  • Feminino: Das 14h30 às 16h30.

Pesagem e coletiva de imprensa dos atletas profissionais: A partir das 16h30.

Sábado (18/10)

  • Shows das categorias Especial, Women’s Physique, Figure, Fitmodel, Bodybuilding e Classic Physique a partir das 10h;
  • Prévias da 212 e da Bikini às 13h;
  • Finais da 212 e da Bikini às 16h.

Domingo (19/10)

  • Shows das categorias Wellness, Bikini e Men’s Physique a partir das 10h;
  • Prévias da Classic Physique às 13h;
  • Finais da Classic Physique às 16h.

Além dos campeonatos, haverá um “guest posing” (o ato de se apresentar nos palcos sem, necessariamente, competir. Geralmente, os atletas convocados se encontram fora de preparação, o que significa, na maioria das vezes, um físico maior, porém menos condicionado do que nos campeonatos) por parte de Ramon Dino e outro de Eduarda Bezerra, ambos campeões Olympia.


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Dia do Professor: Maria, José, Ana e Paulo são os nomes mais comuns; docentes de matemática são maioria na rede estadual de SP


A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) têm, atualmente, mais de 200 mil professores. Desses, 171,7 mil estão todos os dias em sala de aula e os demais atuam nas 91 unidades regionais de ensino e nos órgãos centrais da pasta. A Seduc-SP traçou um perfil que mostra que as mulheres são maioria entre os docentes em sala de aula (70,5%), a faixa etária predominante é de 40 a 49 anos (33,6%) e Maria, José, Ana e Paulo são os nomes mais comuns. 

À frente das turmas de crianças, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, são 44.241 docentes mulheres e 6.411 professores homens.

Entre todas as disciplinas lecionadas na rede estadual de ensino, professores de matemática são a maioria, com 27.997 docentes, seguido de língua portuguesa, com 27.455 profissionais. Na sequência, estão história e geografia, com 18.255 e 16.856 docentes.

Professor de matemática em São Bernardo do Campo, Lucas Pontes de Jesus, de 34 anos de idade, se tornou neste ano docente efetivo da mesma escola que frequentou nos anos finais do Ensino Fundamental, a Escola Estadual Professora Yvone Frutuoso Prodóssimo, após aprovação no concurso público organizado por essa gestão da Seduc-SP. Além disso, ele também atua como professor do projeto Aulas Olímpicas aos sábados na Escola Estadual Senador Robert Kennedy.

“Escolhi a vaga no concurso na escola Yvone, que é perto da minha casa, e no bairro onde moro há bastante tempo. Trabalhar na rede pública tem um impacto pessoal, de você mudar a vida do aluno, participar de seus saberes. Não vejo a hora de ter experiências que meus colegas têm, de encontrar um aluno mais para frente e ele vir me agradecer por ter feito a diferença”, avisa.

Sobre as Aulas Olímpicas, o professor lembra da sua época como aluno. “Na minha época, não tinha essa divulgação e as olimpíadas organizadas pela Secretaria, ou uma preparação prévia para as olimpíadas externas, que a gente sabe que a rede privada tem. Lecionar para as turmas das Aulas Olímpicas é uma experiência diferente, porque temos ali alunos que querem estar na escola aos sábados para aprender mais sobre matemática. Nenhum deles foi obrigado a estar ali pela família, eles se inscrevem para estar lá e quando algo vem da família, é o incentivo”, destaca o professor.

Formação dos professores

O levantamento da Seduc-SP aponta ainda que 52.295 possuem especialização, outros 5.388 têm mestrado e 1.309 concluíram doutorado. 

Nicole de Oliveira Alves Damasceno, 40 anos de idade, professora de história da Escola Estadual Professor Andronico de Mello, localizada no Jardim Colombo, está entre os professores com doutorado na rede estadual. Sua vida acadêmica foi guiada pelos estudos relacionados à infância e escravidão no Brasil Colônia e Brasil Império, tema que é abordado em suas aulas com os estudantes do Ensino Médio e aprofundado diante das temáticas do Currículo Paulista.

A professora de história também ingressou como concursada após aprovação no concurso público de 2023 na escola Andronico no início deste ano letivo. Antes disso, atuava como professora temporária na Escola Estadual Daniel Paulo Verano Pontes, lecionando para alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. A docente com doutorado afirma ter predileção por lecionar para alunos do Ensino Médio e esperava pela aprovação no concurso para escolher uma escola com esse nível de ensino. “Avalio que o maior impacto é que, nesta faixa etária, os alunos passam a ter sua consciência política e social, o desenvolvimento da própria cidadania e como eles estão inseridos na sociedade de forma geral, para além do espaço da escola. É gratificante trabalhar com essa faixa etária para trazer para eles uma confiança para as provas externas, como o Provão Paulista e o Enem, e mostrar que o futuro está muito perto”, conta a professora.

Por sua experiência com a vida acadêmica, ela direciona os estudantes a fazer pesquisas mais aprofundadas. “Nós conseguimos fazer leituras diferentes, eu trago fontes históricas, recortes de jornais de época e adapto o conhecimento para as aulas. Nesse sentido, eles têm acesso a mais materiais que podem auxiliar em mais pesquisas”, complementa a professora.

A professora Nicole, da EE Professor Andronico de Mello, está entre docentes com doutorado na rede estadual de SP

Quanto ao estado civil, 81.742 docentes são casados, 66.734 são solteiros, 16.818 divorciados, 2.067 têm união estável e 2.059 são viúvos.

Na autodeclaração de cor ou raça, 128.069 professores se identificam como brancos, 29.799 como pardos, 12.542 como pretos, 843 como amarelos e 439 como indígenas. A rede também conta com 40 professores atuando em escolas quilombolas.

De onde eles vêm?

Apesar de a maioria dos professores ter nascido no estado de São Paulo — 142.118 deles —, completando o local de nascimento dos professores nas cinco primeiras colocações estão os estados de Minas Gerais, com 6.135, Bahia, com 5.152, Paraná, com 4.694 deles, e Pernambuco, com 2.850 professores.

A rede estadual de ensino também recebe professores estrangeiros e parte deles dá aulas nos Centros de Estudos de Línguas (CELs) da Seduc-SP. Os países com mais representantes na rede estadual são: Portugal, com 27 professores, Japão (24), Chile (19), Argentina (14) e Angola (12).





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Aulão Só Vem Enem da regional de Trindade reuniu mais de 900 estudantes – SEDUC


Alunos das escolas públicas estaduais locais puderam revisar conteúdos de Português e Matemática e reforçar a preparação para o Enem 2025

Nesta terça-feira, (14/10), a regional de Educação de Trindade recebeu o aulão ‘Só Vem Enem’, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) voltada a fortalecer a aprendizagem sobre os principais temas avaliados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. O evento contou com a participação de mais de 900 estudantes da rede pública estadual.

No encontro, os alunos revisaram conteúdos essenciais de Redação, com foco nos principais erros cometidos pelos candidatos e em estratégias que contribuam para a obtenção de boas notas, e acertos acima de 900 pontos. Já em Matemática, os professores destacaram a importância de não se errar as questões fáceis, explicaram o funcionamento do TRI (Teoria de Resposta ao Item) e revisaram os conteúdos mais cobrados nas últimas edições do exame.

Aprendizagem e confiança

A estudante Laura Maria Mendonça, do Colégio Estadual Homero Honorato, de Trindade, avaliou o aulão como uma oportunidade importante para aumentar a confiança antes das provas. “Os assuntos aqui são muito bons, tanto em Português quanto em Matemática. Faltam 25 dias e já estou me sentindo pronta para realizar o Enem”, afirmou a estudante.

Só Vem Enem

O projeto Só Vem Enem, instituído pelo Governo de Goiás, por meio da Seduc/GO, segue ativo e, semanalmente, oferece conteúdos, simulados e dicas direcionadas aos estudantes. O objetivo é fortalecer a preparação dos jovens e ajudá-los a alcançarem os melhores resultados no Enem.

(Texto: Isabele Brandão)



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Após recorde, João do Pulo teve medalhas olímpicas e dores – 14/10/2025 – Esporte


“Pode crer, tão cedo nenhum outro atleta conseguirá saltar como você”, disse Adhemar Ferreira da Silva, que recebeu João Carlos de Oliveira em São Paulo após a conquista da medalha de ouro do salto triplo nos Jogos Pan-Americanos de 1975, na Cidade do México, há 50 anos.

Adhemar tinha razão. Ele próprio havia estabelecido cinco vezes o recorde mundial da modalidade, de 1950 a 1955. Sua melhor marca foi de 16,56 m, na própria Cidade do México, onde João Carlos virou João do Pulo e obliterou os registros anteriores com incríveis 17,89 m.

A altitude do local, 2.240 m, com menor resistência do ar em relação a cidades mais baixas, certamente influenciou no desempenho. Mas João deixou claro ao longo da carreira que o resultado não era mero fruto do ar rarefeito. Em 1978, por exemplo, em Bratislava, conseguiu o que era a melhor marca ao nível do mar: 17,44 m.

Em qualquer altura, João era bom em buscar a distância, como haviam sido Adhemar e outros grandes nomes do atletismo brasileiro –Geraldo de Oliveira, Hélio Coutinho da Silva e Nelson Prudêncio–, de tradição no salto triplo. Assim, após a glória no Pan, com um recorde que só seria batido dez anos depois, o jovem de Pindamonhangaba se tornou uma grande esperança de medalha olímpica.

Em 1976, atrapalhado por uma lesão na coluna, buscou o bronze. Em 1980, em Moscou, também foi bronze, mas em um cenário diferente.

Boa parte da comunidade do atletismo tem certeza de que João obteve na disputa olímpica saltos superiores a 18 metros. No contexto da Guerra Fria, em uma edição dos Jogos Olímpicos realizada sob boicote dos Estados Unidos e para exaltação da União Soviética, o ouro e a prata ficaram com os soviéticos Jaak Uudmäe (17,35 m) e Viktor Saneyev (17,24 m). O brasileiro, com 17,22 m e apenas dois saltos validados, ficou em terceiro.

“O que atrapalhou o João foi ele ter sido roubado”, afirmou Pedro Henrique de Toledo, o Pedrão, em entrevista concedida à Folha quatro décadas após a disputa, ainda ressentido. “Ele fez saltos, acredito, acima dos 18 metros. Com certeza, ele ganhou a prova. Mas eles davam ‘foul’ para ele. Foi um episódio muito triste.”

A carreira do craque acabou no ano seguinte, em um acidente de carro na rodovia Anhanguera, nos arredores de São Paulo. Em um longo processo de recuperação –durante o qual foi visitado por autoridades como o presidente da República, João Figueiredo, e o governador de São Paulo, Paulo Maluf–, teve a perna direita amputada, aos 26 anos.

Começou, então, uma nova fase na trajetória de João –que, além de ter batido o recorde mundial no Pan e conquistado duas medalhas olímpicas, foi tricampeão da Copa do Mundo de atletismo, predecessora do atual Mundial. Ele foi duas vezes eleito deputado estadual em São Paulo, com mandatos que se estenderam de 1987 a 1994.

O ex-atleta fracassou nas duas tentativas de eleição subsequentes, teve problemas com sócios e chegou a ser preso pelo atraso no pagamento da pensão alimentícia de uma filha. Então, recolheu-se em Guarulhos, cidade da Grande São Paulo que adotou, e se isolou.

A rotina nos anos finais de sua vida foi descrita em reportagem publicada pela Folha em maio de 1999, quando já estava hospitalizado, em coma, bem perto da morte: “Caminhar no fim da manhã para o bar mais próximo, tomar uma, duas, três cervejas, assistir aos telejornais esportivos do meio-dia, pedir uma, duas, três cervejas para viagem, passar o resto do dia trancado, só, quase sempre em jejum”.

João Carlos de Oliveira morreu em 29 de maio, “com broncopneumonia e hepatite C, causada por uma cirrose”. A reportagem da Folha na ocasião apontou que, segundo vizinhos, amigos e familiares, ele passou seus últimos anos “em reclusão, arredio, com uma rotina autodestrutiva”.

Ana Maria, sua irmã, negou diversas vezes que a cirrose tenha sido causada pelo alcoolismo. Apontou que foi uma decorrência da hepatite C. De um jeito ou de outro, foi em um cotidiano de consumo alcoólico constante que João do Pulo morreu, aos 45 anos.

Francisco Jeová era dono do bar da rua em que João morava, em Guarulhos, e teve sua filha batizada com João como padrinho. De acordo com seu relato em 1999, o velho recordista bebia “só cerveja”.

A alegria, naquele momento, resumia-se ao futebol.

“Ele não chegou a beber demais”, disse Jeová, antes de apresentar uma exceção: “Só em dia de título do Corinthians“.



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O tempo é sábio – 14/10/2025 – Tostão


Antes da goleada do Brasil sobre a Coreia do Sul, por 5 x 0, havia na imprensa esportiva e no público que acompanha futebol uma sensação de vazio, de depressão, de pessimismo em relação à seleção brasileira. Depois da encantadora e surpreendente atuação contra a Coreia do Sul, passou a predominar a euforia até dos críticos pessimistas.

Havia muito tempo que não se via uma seleção tão intensa, atacando e defendendo com muitos jogadores, pressionando em todo o campo para recuperar a bola, compacta, sem deixar muitos espaços entre setores e com muitas trocas de passes, mudanças de posições e belíssimos lances individuais.

Casemiro e Bruno Guimarães jogaram no mesmo nível técnico dos melhores meio-campistas do mundo, contrariando os meus conceitos e os de muitos outros analistas de que faltam craques no meio-campo da seleção. Rodrygo, pela esquerda, e Vinicius Junior, centralizado, trocaram de posição e atuaram como nos seus melhores momentos no Real Madrid.

A derrota contra o Japão por 3 x 2, de virada, transportou a euforia para a depressão. Não é uma coisa nem outra, mesmo considerando que houve muitas mudanças na equipe. Diferentemente do que disse Ancelotti após a partida, o Japão foi melhor desde o inicio do segundo tempo, não somente depois do primeiro gol.

O segundo tempo da seleção brasileira foi muito ruim, com os mesmos graves e antigos problemas: deixar muitos espaços entre os setores e fazer pouca pressão para recuperar a bola, além dos muitos problemas individuais. Os dois laterais e o zagueiro Beraldo marcaram muito mal. O ótimo zagueiro Fabrício Bruno cometeu um erro no primeiro gol, que também só ocorreu porque o Japão pressionou a saída de bola.

Ancelotti manteve apenas três jogadores da partida contra a Coreia do Sul (Casemiro, Bruno Guimarães e Vinicius Junior), porque são os três titulares indiscutíveis.

As atuações coletivas e individuais durante toda a partida contra Coreia do Sul e no primeiro tempo contra o Japão precisam ser elogiadas e preservadas. Contra o Japão, Paquetá fez um ótimo primeiro tempo no lugar de Matheus Cunha. Paquetá tem mais características de armador, formando um trio com Casemiro e Bruno Guimarães, enquanto Matheus Cunha possui mais características de atacante, atuando à frente de Casemiro e Bruno.

A presença de Vinicius Junior mais centralizado, que funcionou muito bem no Real Madrid até a chegada de Mbappé, parece ser a melhor opção para a seleção, já que há várias ótimas alternativas pela esquerda (Raphinha, Rodrygo) e, neste momento, apenas razoáveis escolhas para a posição de centroavante. É preciso tentar escalar os melhores.

Muitas coisas ainda vão mudar até a Copa do Mundo. O tempo é sábio, o grande divisor até entre os bons times, que, às vezes, ganham grandes títulos, e os que brilham e ficam eternizados.

Brasileirão

As partidas desta quarta (15) e quinta (16) pelo Brasileirão deveriam ser no próximo final de semana. Nenhum país do mundo tem jogos hoje pelos campeonatos nacionais um dia após partidas das seleções. Várias equipes brasileiras estarão desfalcadas nos inúmeros e decisivos clássicos regionais.


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Só uma vez, em 1940, Brasil levou virada como a de agora – 14/10/2025 – O Mundo É uma Bola


Carlo Ancelotti, o respeitado e vitorioso treinador italiano que assumiu há poucos meses a seleção brasileira, conheceu nesta terça-feira (14) seu primeiro momento de amplo desgosto com a equipe.

Desgosto com registro histórico, com ares de vexame. Tendo aberto 2 a 0 de vantagem no primeiro tempo do amistoso contra o Japão em Tóquio, o Brasil, em uma segunda etapa horrenda, levou a virada: 3 a 2. A primeira vez que os japoneses ganharam do Brasil em 14 confrontos.

Mas há mais a ser lamentado. Fiz uma pesquisa, tendo como base o site ogol, confiável em relação a resultados de futebol, e verifiquei que apenas uma vez em sua história, iniciada em 2014, a seleção principal tinha perdido uma partida depois de vantagem por dois ou mais gols de diferença.

Ocorreu na tarde do dia 24 de março de 1940, um domingo, no estádio de São Januário, no Rio, no primeiro dos dois jogos diante do Uruguai pela Copa Rio Branco.

Com gols de Hércules, de Pedro Amorim e do capitão Leônidas da Silva, a seleção dirigida por Jayme Barcellos teve 3 a 1 a seu favor aos 11 minutos do segundo tempo. Permitiu, contudo, a virada da equipe azul-celeste, que anotou com Sixto Gonzáles e depois duas vezes com Severino Varela –o gol da vitória saiu a um minuto do apito final.

Àquela época, os uruguaios, campeões mundiais (1930) e bicampeões olímpicos (1924 e 1928), eram favoritos, e o relato desta Folha no dia seguinte à partida disse que a seleção visitante atuou melhor na maior parte do tempo. O que não minimizava o fato de o Brasil ter sido derrotado após construir vantagem confortável.

Agora, sabe-se que o Brasil é melhor, ou deveria ser, do que o Japão. No ranking da Fifa, a seleção nacional ocupa a sexta posição, e a japonesa está em 19º lugar. É preciso, contudo, fazer valer a superioridade em campo.

E o Brasil até fez, com um início convincente e o 2 a 0 com 32 minutos de jogo. Depois da goleada de sexta-feira (10) por 5 a 0 na Coreia do Sul, em Seul, parecia que repetiria, mesmo com uma equipe bastante mudada –Ancelotti testou jogadores–, o placar dilatado sem grandes problemas.

Não repetiu, só que é necessário registrar que um personagem foi determinante para a derrocada brasileira no amistoso.

O zagueiro Fabrício Bruno, que faz um Campeonato Brasileiro muito bom pelo Cruzeiro, sendo portanto merecedor de estar no elenco de Ancelotti, construiu em dez minutos sua cruz na seleção. Certamente os piores dez minutos dele como jogador de futebol, incluindo os joguinhos na infância.

Falhou grotescamente no primeiro gol nipônico. Com a bola dominada na grande área do Brasil, tendo como opção o recuo para o goleiro Hugo Souza, desequilibrou-se sozinho e, caindo, em um esforço para tocar a bola para Beraldo, entregou a bola de forma bisonha para Minamino finalizar com precisão.

Isso aconteceu aos 6 minutos do segundo tempo. Aos 16 minutos, depois de cruzamento na área, Nakamura finalizou. A bola parecia ir para fora, mas, no meio do caminho, Fabrício Bruno a desviou para o gol. Infelicidade? Sim. Mas também falha técnica. Dava para chutar em outra direção.

“Acontece, mas não deve acontecer”, comentou o narrador Luís Roberto, da Globo, sobre a patacoada de Fabrício Bruno no primeiro gol. Discordo. Não acontece. Do jeito que foi, na minha memória, é algo inédito. Inadmissível para um jogador de seleção.

“O pé de apoio ficou longe, acabei ficando sem força. Erro meu, assumo a responsabilidade”, afirmou, visivelmente transtornado e desculpando-se, o zagueiro depois da partida. É de se compadecer, mas, infelizmente para o zagueiro, ele pavimentou o fim de sua carreira com a camisa amarela.

Ou Ancelotti vai arriscar, na Copa do Mundo, ter no elenco (se está no grupo pode ser escalado na competição, mesmo estando inicialmente na reserva) um atleta que carimbou, na cabeça dos brasileiros, um erro crasso como esse? E o medo do déjà-vu?

Por mais piedade e empatia que se tenha, não dá mais para confiar. Dá?


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