Só uma vez, em 1940, Brasil levou virada como a de agora – 14/10/2025 – O Mundo É uma Bola


Carlo Ancelotti, o respeitado e vitorioso treinador italiano que assumiu há poucos meses a seleção brasileira, conheceu nesta terça-feira (14) seu primeiro momento de amplo desgosto com a equipe.

Desgosto com registro histórico, com ares de vexame. Tendo aberto 2 a 0 de vantagem no primeiro tempo do amistoso contra o Japão em Tóquio, o Brasil, em uma segunda etapa horrenda, levou a virada: 3 a 2. A primeira vez que os japoneses ganharam do Brasil em 14 confrontos.

Mas há mais a ser lamentado. Fiz uma pesquisa, tendo como base o site ogol, confiável em relação a resultados de futebol, e verifiquei que apenas uma vez em sua história, iniciada em 2014, a seleção principal tinha perdido uma partida depois de vantagem por dois ou mais gols de diferença.

Ocorreu na tarde do dia 24 de março de 1940, um domingo, no estádio de São Januário, no Rio, no primeiro dos dois jogos diante do Uruguai pela Copa Rio Branco.

Com gols de Hércules, de Pedro Amorim e do capitão Leônidas da Silva, a seleção dirigida por Jayme Barcellos teve 3 a 1 a seu favor aos 11 minutos do segundo tempo. Permitiu, contudo, a virada da equipe azul-celeste, que anotou com Sixto Gonzáles e depois duas vezes com Severino Varela –o gol da vitória saiu a um minuto do apito final.

Àquela época, os uruguaios, campeões mundiais (1930) e bicampeões olímpicos (1924 e 1928), eram favoritos, e o relato desta Folha no dia seguinte à partida disse que a seleção visitante atuou melhor na maior parte do tempo. O que não minimizava o fato de o Brasil ter sido derrotado após construir vantagem confortável.

Agora, sabe-se que o Brasil é melhor, ou deveria ser, do que o Japão. No ranking da Fifa, a seleção nacional ocupa a sexta posição, e a japonesa está em 19º lugar. É preciso, contudo, fazer valer a superioridade em campo.

E o Brasil até fez, com um início convincente e o 2 a 0 com 32 minutos de jogo. Depois da goleada de sexta-feira (10) por 5 a 0 na Coreia do Sul, em Seul, parecia que repetiria, mesmo com uma equipe bastante mudada –Ancelotti testou jogadores–, o placar dilatado sem grandes problemas.

Não repetiu, só que é necessário registrar que um personagem foi determinante para a derrocada brasileira no amistoso.

O zagueiro Fabrício Bruno, que faz um Campeonato Brasileiro muito bom pelo Cruzeiro, sendo portanto merecedor de estar no elenco de Ancelotti, construiu em dez minutos sua cruz na seleção. Certamente os piores dez minutos dele como jogador de futebol, incluindo os joguinhos na infância.

Falhou grotescamente no primeiro gol nipônico. Com a bola dominada na grande área do Brasil, tendo como opção o recuo para o goleiro Hugo Souza, desequilibrou-se sozinho e, caindo, em um esforço para tocar a bola para Beraldo, entregou a bola de forma bisonha para Minamino finalizar com precisão.

Isso aconteceu aos 6 minutos do segundo tempo. Aos 16 minutos, depois de cruzamento na área, Nakamura finalizou. A bola parecia ir para fora, mas, no meio do caminho, Fabrício Bruno a desviou para o gol. Infelicidade? Sim. Mas também falha técnica. Dava para chutar em outra direção.

“Acontece, mas não deve acontecer”, comentou o narrador Luís Roberto, da Globo, sobre a patacoada de Fabrício Bruno no primeiro gol. Discordo. Não acontece. Do jeito que foi, na minha memória, é algo inédito. Inadmissível para um jogador de seleção.

“O pé de apoio ficou longe, acabei ficando sem força. Erro meu, assumo a responsabilidade”, afirmou, visivelmente transtornado e desculpando-se, o zagueiro depois da partida. É de se compadecer, mas, infelizmente para o zagueiro, ele pavimentou o fim de sua carreira com a camisa amarela.

Ou Ancelotti vai arriscar, na Copa do Mundo, ter no elenco (se está no grupo pode ser escalado na competição, mesmo estando inicialmente na reserva) um atleta que carimbou, na cabeça dos brasileiros, um erro crasso como esse? E o medo do déjà-vu?

Por mais piedade e empatia que se tenha, não dá mais para confiar. Dá?


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CAS mantém exclusão de ginastas israelenses do Mundial – 14/10/2025 – Esporte


O CAS (Corte Arbitral do Esporte) manteve a exclusão dos ginastas israelenses do Mundial que será disputado na Indonésia de 19 a 25 de outubro, segundo uma resolução da principal instância judicial esportiva publicada nesta terça-feira (14).

Após a decisão das autoridades da Indonésia de não conceder vistos aos ginastas israelenses, a federação do país recorreu ao CAS para que o tribunal obrigasse a FIG (Federação Internacional de Ginástica) a “garantir a participação da equipe israelense no Mundial” ou “transferir ou cancelar o evento”.

As solicitações cautelares “foram rejeitadas”, informa a resolução da CAS, que examinou o caso com urgência, já que o Mundial de Ginástica começa no próximo domingo, em Jacarta.

O CAS, no entanto, continua examinando o mérito de um dos dois recursos apresentados pela federação israelense e pelos “seis atletas israelenses classificados” para o Mundial, incluindo Artem Dolgopyat, campeão mundial em 2023 e medalhista de ouro no solo nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A federação israelense considera que os estatutos da FIG obrigam seu comitê executivo a “tomar uma decisão” em caso de recusa de visto aos atletas, e que esta falta de decisão “constitui uma negação de justiça, criando assim uma situação de discriminação contra uma federação membro”.

A FIG argumenta, segundo o comunicado do CAS, “que não tem prerrogativas na emissão de vistos de entrada na Indonésia” e que a decisão das autoridades de Jacarta “está completamente fora de sua competência”.

Na quinta-feira da semana passada, o ministro indonésio de Assuntos Jurídicos e Direitos Humanos, Yusril Ihza Mahendra, anunciou que o país, o de maior população muçulmana do mundo, “não manterá qualquer contato com Israel até que Israel reconheça a existência de uma Palestina livre e soberana” e que por este motivo negava o visto aos ginastas israelenses.

No dia seguinte, a FIG se limitou a “tomar nota” da decisão de Jacarta, sem criticar o governo da Indonésia diretamente ou considerar a transferência de sede da competição.

A entidade apenas expressou a esperança de que “seja criado o mais rápido possível um ambiente onde os atletas de todo o mundo possam praticar esportes de forma segura e tranquila”.

Em julho de 2023, a Indonésia desistiu de sediar os Jogos Mundiais de Praia e, embora oficialmente tenha anunciado que atuou por motivos orçamentários, a imprensa local noticiou que a decisão foi motivada pela relutância do governador de Bali, Wayan Koster, em receber uma delegação israelense.

Em março de 2023, a Fifa retirou a Indonésia da sede da Copa do Mundo sub-20, após Koster e o governador da província de Java Central, Ganjar Pranowo, expressarem oposição à participação de Israel.

Quarto país mais populoso do mundo, mas nunca anfitrião dos Jogos Olímpicos, a Indonésia expressou diversas vezes o interesse pela edição de 2036, que é a próxima grande decisão na agenda do COI (Comitê Olímpico Internacional). Outros países que demonstraram interesse são Índia, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia e Hungria.



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Governo anuncia aumento no repasse do Auxílio Nutricional às entidades filantrópicas – Portal Goiás


Governo anuncia aumento no repasse às entidades filantrópicas do Auxílio NutricionalGoverno anuncia aumento no repasse às entidades filantrópicas do Auxílio Nutricional
Ronaldo e Gracinha Caiado anunciam aumento do repasse às entidades filantrópicas atendidas pelo Auxílio Nutricional (Fotos: Secom e Carol Costa/Seds)

O governador Ronaldo Caiado e a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, anunciaram o aumento do repasse às entidades filantrópicas atendidas pelo Auxílio Nutricional, programa que integra o Goiás Social.

A partir deste mês de outubro, conforme decreto publicado no suplemento do Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (13/10), as 446 instituições cadastradas passarão a receber R$ 2,50 por pessoa por mês atendidas em todo o Estado. Anteriormente, o valor pago era de R$ 2.

Em mensagem em suas redes sociais, Caiado reforçou que a missão do Governo de Goiás é cuidar de verdade das pessoas em situação de vulnerabilidade social.

“Hoje estamos dando mais um passo importante no compromisso de cuidar de todos os goianos, com o reajuste do repasse do auxílio nutricional”, destacou o governador. 

“Esse é o nosso jeito de governar. Cuidando das pessoas e garantindo que os recursos públicos cheguem a quem mais precisa”, ressaltou o governador.

Governo anuncia aumento no repasse às entidades filantrópicas do Auxílio NutricionalGoverno anuncia aumento no repasse às entidades filantrópicas do Auxílio Nutricional
Desde 2019, Governo de Goiás investiu mais de R$ 87 milhões por meio do Auxílio Nutricional, sendo R$ 15,1 milhões de janeiro a setembro de 2025 (Fotos: Secom e Carol Costa/Seds)

Auxílio Nutricional

O Auxílio Nutricional realiza a transferência de recursos financeiros para complementação alimentar a entidades filantrópicas que atendem mensalmente cerca de 40 mil crianças, adolescentes, pessoas idosas, psicodependentes em recuperação, doentes crônicos, vítimas de queimaduras, dentre outros.

Ao lado do governador, Gracinha Caiado também reforçou a importância do reajuste no benefício.

“Esse aumento é fundamental para que as entidades filantrópicas continuem oferecendo uma alimentação de qualidade às pessoas em situação de vulnerabilidade”, disse.

A primeira-dama garantiu que mais pessoas serão beneficiadas.

“Vamos continuar ampliando essa rede de proteção social. Nosso objetivo é que o Goiás Social continue garantindo comida de qualidade na mesa de todos os goianos”, concluiu.

Fiscalização

Além do repasse financeiro, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) acompanha e fiscaliza a aplicação do recurso. Desde 2019, o governo estadual investiu mais de R$ 87 milhões por meio do Auxílio Nutricional, sendo R$ 15,1 milhões de janeiro a setembro de 2025.

Para o titular da Seds, Wellington Matos, o repasse de recursos às entidades é uma das políticas que permitiram a Goiás se destacar como referência nacional na área social.

“O Auxílio Nutricional chega rigorosamente a quem mais precisa, garantindo a alimentação adequada a milhares de pessoas atendidas diariamente pelas instituições parceiras do Goiás Social, muitas das quais teriam dificuldade de sustentar esse atendimento de qualidade sem esse apoio”, ressalta.

Saiba mais

Encerramento do Agro é Social da Regional Planalto será em Luziânia

Agenda da primeira-dama para terça-feira

Goiás Social leva serviços e benefícios a Aragarças

Secretaria de Comunicação (Secom) e Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) – Governo de Goiás



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Ancelotti vê desequilíbrio emocional após gol do Japão – 14/10/2025 – Esporte


Após fazer um bom primeiro tempo contra o Japão, abrindo 2 a 0 com Paulo Henrique e Martinelli, a seleção brasileira tomou a virada em Tóquio, com o time asiático marcando três vezes em apenas 25 minutos no segundo tempo.

Na avaliação do técnico Carlo Ancelotti, o erro do zagueiro Fabrício Bruno no lance que resultou no primeiro gol japonês, aos seis minutos da etapa complementar, foi o que mais acabou pesando para a derrota na capital japonesa.

“Até o erro do Fabrício, o jogo estava bem controlado. Tenho muito claro o que aconteceu: a equipe caiu mentalmente depois do primeiro erro. Esse foi o maior erro da equipe. Não acho que no segundo tempo a atitude da equipe não era boa. Creio que o erro afetou demais”, afirmou um irritado treinador italiano em entrevista a jornalistas logo após a partida no Ajinomoto Stadium.

Na jogada em questão, em saída de bola da seleção, Lucas Paquetá recuou para o zagueiro do Cruzeiro na entrada da grande área. Ele acabou perdendo o equilíbrio ao esboçar uma tentativa de passe para o lateral e deu a bola no pé do atacante japonês Minamino, do Monaco, que apenas bateu alto para tirar do goleiro Hugo Souza.

Ancelotti disse ainda que a derrota representa uma “bola aula, porque há coisas que precisamos aprender do jogo de hoje, sobretudo na segunda parte”.

Segundo o treinador, o time jogou “muito bem” na goleada por 5 a 0 contra a Coreia e também durante o primeiro tempo contra o Japão, mas “muito mal” a segunda etapa nesta terça-feira. “É um processo. Melhor agora que na Copa do Mundo. Temos que ter equilíbrio”, assinalou o técnico.

Ele disse ainda que erros individuais não comprometem a continuidade dos jogadores no grupo.

Fabrício Bruno acabou sendo o destaque negativo do time no jogo. No segundo gol japonês, o meia Nakamura recebeu cruzamento dentro da grande área e chutou cruzado. O defensor tentou interceptar, mas mandou para o fundo das redes.

“Os erros individuais não afetam a presença dos jogadores na equipe. A avaliação que temos de fazer é da reação depois do primeiro erro, que não foi boa. Perdemos um pouco de equilíbrio no campo, de boa atitude, de pensamento positivo.”

Ancelotti descartou ainda rever o plano de seguir com os testes para fechar o grupo que vai disputar a Copa. Ele já havia sinalizado que aproveitará os amistosos na Ásia, e contra seleções africanas em novembro, para promover os últimos testes.

A intenção é ter o grupo praticamente fechado na última Data Fifa antes do Mundial, em março, quando a seleção enfrentará equipes europeias.

No duelo contra o Japão, o treinador promoveu oito trocas em relação ao time que venceu a Coreia, com a falta de entrosamento contribuindo para a derrota em Tóquio.

“Vamos seguir fazendo testes na Data Fifa de novembro. [A derrota] não muda a nossa ideia do que temos que fazer”, afirmou Ancelotti.



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Agehab entrega benefícios habitacionais – Portal Goiás


Agehab entrega benefícios habitacionais em três municípiosAgehab entrega benefícios habitacionais em três municípios
Desde 2021, Aluguel Social já beneficiou mais de 78 mil famílias, distribuídas em mais de 163 municípios (Foto: Octacílio Queiroz)

O Goiás Social, a Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) entregam benefícios habitacionais em três cidades goianas neste início de semana.

Nesta segunda-feira (13/10), às 14 horas, em Acreúna, serão entregues 102 cartões do Aluguel Social. Já na terça-feira (14/10), 40 escrituras de Regularização Fundiária, em Crixás, às 9 horas, e 94 cadastramentos de imóveis em São Miguel do Araguaia, a partir das 8 horas, durante o Goiás Social.

De acordo com a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, o papel do Estado é apoiar as pessoas que mais precisam com políticas públicas eficientes.

“As despesas com o aluguel consomem grande parte da renda das famílias. Com essa ajuda, elas podem abrir espaço para realizar outros sonhos”, declara Gracinha.

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, explica que o benefício de R$ 350, repassado durante 18 meses, é destinado às famílias em vulnerabilidade social, exclusivamente para pagamento do aluguel; enquanto as escrituras conferem segurança jurídica às famílias.

“São duas modalidades importantes do Programa Pra Ter Onde Morar, que alcançam famílias com necessidade de acesso à titularidade do imóvel e fôlego no orçamento doméstico”, observa Baldy.

Desde seu início, em 2021, o Programa de Aluguel Social já beneficiou mais de 78 mil famílias, distribuídas em mais de 163 municípios até agora. Segundo o secretário da Infraestrutura, Adib Elias, o objetivo é proporcionar aos beneficiários, que se enquadram no perfil exigido, o tempo necessário para reestruturação financeira. Já a modalidade Regularização Fundiária já conferiu mais de 15 mil escrituras de imóveis.

Agência Goiana de Habitação (Agehab) – Governo de Goiás



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Brasil sofre primeira derrota para o Japão na história – 14/10/2025 – Esporte


Um jogo que se encaminhava para uma vitória tranquila, em 25 minutos, se transforou em mais uma derrota marcante da seleção brasileira neste ciclo de Copa do Mundo. A equipe nacional chegou a abrir 2 a 0 no primeiro tempo, mas foi totalmente dominada pelo Japão na etapa final e, com direito a falha da zaga, levou o 3 a 2, nesta terça-feira (14), no Ajinomoto Stadium, em Tóquio.

Foi a primeira vitória do Japão contra o Brasil. Agora são 14 jogos entre as duas seleções no retrospecto, considerando jogos da equipe principal, com 11 vitórias do Brasil, dois empates, e uma vitória japonesa.

Os gols do jogo foram marcados pelo lateral Paulo Henrique e pelo atacante Martinelli, no primeiro tempo, com Minamino, Nakamura e Ueda fazendo para os japoneses na etapa complementar. O zagueiro Fabrício Bruno foi o destaque negativo da partida, com falhas nos primeiros gols do Japão.

No segundo jogo da Data Fifa na Ásia, o técnico Carlo Ancelotti optou por uma série de mudanças em relação ao time que goleou a Coreia do Sul por 5 a 0 na sexta-feira (10).

Apenas Bruno Guimarães e Casemiro no meio, e Vinicius Junior no ataque, começaram contra o Japão, com oito mudanças nas demais posições.

Ancelotti manteve o esquema 4-2-4, com Luiz Henrique e Vinicius Junior pelas pontas, Martinelli mais centralizado, e Lucas Paquetá recuado no meio de campo.

Desacostumado a jogar junto, o time teve dificuldades na criação de jogadas nos primeiros minutos, sem que a seleção japonesa também conseguisse levar perigo ao gol do estreante Hugo Souza.

O primeiro lance em que o Brasil chegou ao gol japonês foi aos nove minutos, com Martinelli se valendo de uma saída errada da zaga nipônica para bater cruzado, com o chute passando à direita da meta adversária.

O jogo seguiu disputado no meio, sem grandes chances de perigo de ambos os lados. Até que, aos 23, Bruno Guimarães, novamente destaque no meio, deu mais uma grande assistência, dessa vez para o lateral Paulo Henrique, do Vasco, que invadiu a área e bateu com o lado de fora do pé para marcar seu primeiro gol pela seleção.

A última vez em que um jogador do Vasco havia marcado com a camisa do Brasil foi em 2012, quando Rômulo marcou na derrota por 4 a 3 para a Argentina.

A partir do gol, a seleção passou a dominar as ações, e, aos 32, ampliou. Na entrada da grande área, Lucas Paquetá fez passe cavado preciso que encontrou Martinelli. O atacante do Arsenal apenas teve o trabalho de tirar do goleiro para fazer o segundo do jogo.

Na etapa complementar, o Japão voltou bem melhor, pressionando o Brasil na saída da bola desde o campo defensivo, sem que a seleção brasileira conseguisse demonstrar qualquer poder de reação.

Aos 6, o time asiático aproveitou-se de saída errada de bola do zagueiro Fabrício Bruno na entrada da grande área para diminuir com Minamino, atacante do Monaco.

O Japão seguiu melhor, e dez minutos depois, chegou ao empate, com Nakamura completando cruzamento dentro da área. Fabrício Bruno ainda tentou interceptar o chute, mas acabou mandando contra a meta de Hugo Souza.

Aos 25, a seleção japonesa virou com Ueda, de cabeça. O goleiro do Corinthians ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar a virada.

É a segunda derrota de Ancelotti à frente da seleção brasileira. Na última rodada das Eliminatórias, o Brasil havia sido derrotado pela Bolívia.

“Tivemos um apagão na segunda etapa, de toda a equipe. Esse é o mais alto nível, e se você dorme por 45 minutos, pode custar uma Copa do Mundo, uma Copa América, uma medalha, um sonho de quatro anos”, afirmou o capitão Casemiro.

No atual ciclo para a Copa, o Brasil já havia experimentado derrotas marcantes. Com Ramon Menezes, interino após a saída de Tite, o time perdeu de Marrocos e Senegal —foram as primeiras derrotas do Brasil para as duas seleções.

Com o sucessor Fernando Diniz, a seleção emendou três derrotas seguidas pela primeira vez nas Eliminatórias. E com Dorival Júnior, sofreu uma goleada por 4 a 1 para a Argentina, que resultou na queda do treinador e na chegada de Ancelotti.

No cargo desde junho, o treinador italiano soma seis partidas, com três vitórias, um empate e duas derrotas.

O próximo compromisso da seleção brasileira será em novembro, quando deverá disputar partidas amistosas contra as seleções de Senegal e da Tunísia, em jogos disputados na Europa.

Ficha técnica: Japão 3 x 2 Brasil (Amistoso)

Local: Ajinomoto Stadium, em Tóquio

Árbitro: Kim Jong Hyeok (KOR)

Gols: Paulo Henrique (13º), Gabriel Martinelli (32º), Minamino (51º), Nakamura (61º), Ueda (70º)

Cartões amarelo:

Brasil: Hugo Souza, Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães (Joelinton) e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Vinicius Junior (Rodrygo), Gabriel Martinelli (Matheus Cunha)

Técnico: Carlo Ancelotti

Japão: Zion Suzuki; Taniguchi, Watanabe e Junnosuke Suzuki; Sano, Nakamura, Doan, Minamino e Kamada; Kubo (Ito), Ueda

Técnico: Hajime Moriyasu



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Inep abre inscrições para médicos elaboradores de questões de provas


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu, nesta segunda-feira (13), as inscrições para cadastro de médicos elaboradores e revisores de itens de duas avaliações da formação médica: o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior (Revalida) e o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). 

A seleção prevê reserva de vagas para pretos, pardos e/ou quilombolas (20%), indígenas (3%) e pessoas com deficiência (5%), mediante autodeclaração e comprovação documental.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas no Banco Nacional de Itens da Educação Superior (BNI-ES) até 31 de outubro, exclusivamente pelo Sistema BNI, com apresentação obrigatória de documentos (diploma, declaração de docência), além da assinatura do termo de compromisso e sigilo.

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Requisitos

Para participar, o candidato deve ter diploma de graduação em medicina emitido por instituição de ensino superior credenciada.

Também é exigido título de especialização (stricto sensu ou lato sensu) registrado em, pelo menos, uma das seguintes áreas: clínica médica, cirurgia geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia, medicina de família e comunidade, saúde coletiva ou saúde mental.

Além disso, é necessário atuar como docente em curso de medicina e comprovar o vínculo por meio de declaração assinada pelo coordenador do curso ou representante legal da instituição de ensino superior, onde dá aulas.

O candidato não pode ser servidor do Ministério da Educação (MEC), Inep ou órgãos vinculados.

Valores

O Inep irá remunerar as atividades de elaboração e revisão de itens de exames e questionários por meio do Auxílio de Avaliação Educacional (AAE).

O valor unitário do AAE por item elaborado será de R$ 500; e R$ 300, por item revisado técnico-pedagogicamente.

Cronograma

O resultado da preliminar para análise da documentação comprobatória da inscrição será divulgado em 11 de novembro e a convocação para capacitação está agendada para 14 de novembro.

O edital com as regras da chamada pública e os prazos deste processo de seleção foi publicado nesta segunda-feira (13), no Diário Oficial da União.



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Delegação do DF despede-se do primeiro bloco dos JEB’s com nove medalhas – Secretaria de Estado de Educação


Estudantes competiram em seis modalidades na cidade de Uberlândia (MG)

Por Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF, enviado especial a Uberlândia (MG)

 

78 estudantes-atletas representaram o DF no primeiro bloco de competições do JEB’s | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF.

 

Com a sensação de dever cumprido, os 78 estudantes-atletas convocados para o primeiro bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) despediram- se da competição, que acontece em Uberlândia (MG) entres os dias 6 e 28 de outubro. Os alunos da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal disputaram um lugar no pódio em seis modalidades: badminton, futsal, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e voleibol.

 

A parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF) e a Federação Regional de Desporto Escolar do DF e Entorno (FRDE-DF) já tem saldo positivo, uma vez que os atletas voltam para casa com a bagagem mais pesada, com as medalhas conquistadas em Minas Gerais. Ao todo, os estudantes ganharam nove medalhas na primeira fase da competição.

 

O principal destaque do primeiro bloco foi a modalidade da natação na qual os competidores de Brasília garantiram seis medalhas:

Ouro na série prata – 100m livres masculino
Ouro na série prata – 100m borboleta masculino
Ouro na série bronze – 50m costas masculino
Prata na série prata – 100m livres feminino
Prata na série prata – 50m costas feminino
Bronze na série ouro – 50m costas feminino

 

Já o badminton foi o segundo esporte com maior número de medalhas, terminando o bloco com duas premiações:

Ouro na série bronze – Dupla masculina
Prata na série bronze – Simples masculino

 

Por último, o voleibol feminino também subiu ao pódio em primeiro lugar:

Ouro na série bronze

Dedicação e lições

 

O voleibol feminino do DF levou para a casa a tão disputada medalha de ouro | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF.

 

Para a atleta de vôlei e aluna do Colégio Seriös, Maria Eduarda Zeola Rosolem, de 13 anos, a principal bagagem que levará para casa são as lições que aprendeu. “Participar do JEB’s foi muito motivador para mim. Eu conheci pessoas muito legais e aprendi lições importantes, como lidar emocionalmente com as coisas do cotidiano e com os problemas da vida mesmo. E ganhar medalha foi muito bom, algo que nós batalhamos muito. Estou muito feliz porque foi um sonho realizado”, comentou.

 

Para o presidente da FRDE-DF, Jonas Figueredo, ver o empenho e desempenho dos jovens deixa o sentimento de satisfação. “”A participação da nossa delegação no primeiro bloco foi muito satisfatória. Os estudantes-atletas demonstraram muita dedicação e empenho durante as provas e partidas até aqui disputadas. A parceria da FRDE-DF com a Secretaria de Educação tem sido de fundamental importância para a performance na competição, visto que as duas instituições estão imbuídas em proporcionar para os nossos jovens o que há de melhor, desde o transporte para Uberlândia à hospedagem e alimentação” disse.

Segundo bloco

 

A competição, que atrai atletas dos 26 estados e do DF, iniciou o segundo bloco nesta segunda-feira (13), quando deu as boas-vindas aos outros 88 estudantes, que disputarão seis esportes individuais e coletivos: atletismo, atletismo adaptado, ciclismo, ginástica rítmica, judô e taekwondo.

 

JEB's 2025 - 1º Bloco

 

 

 



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Fifa planeja reconstruir o futebol em Gaza e na Palestina – 13/10/2025 – Esporte


O presidente da Fifa, Gianni Infantino, informou nesta segunda-feira (13) que a entidade máxima do futebol mundial tem um plano para a reconstrução do futebol em Gaza e na Palestina. Para o dirigente, o esporte terá um papel fundamental na união da população local e na promoção da esperança para as crianças em meio ao acordo para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

“Hoje foi um dia histórico para a paz em Sharm el-Sheikh, no Egito. Moldado pela liderança do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pela postura unificada dos líderes mundiais, é um novo amanhecer para toda a região e para o mundo inteiro”, escreveu o dirigente nas redes da entidade.

“O papel do futebol é apoiar, unir e dar esperança na região. Ajudaremos a reconstruir todas as instalações de futebol e levaremos o esporte de volta a cada canto do país”, acrescentou Infantino.

O dirigente explicou que a Fifa pretende reconstruir campos, enviar instrutores, organizar competições e lançar um fundo voltado à infraestrutura do futebol local. “Levaremos bolas de futebol, construiremos campos, levaremos instrutores, ajudaremos a organizar competições e lançaremos um fundo para ajudar a reconstruir a infraestrutura do futebol na Palestina”, disse.

Veja a declaração do presidente da Fifa

Hoje foi um dia histórico para a paz em Sharm el-Sheikh, no Egito. Moldado pela liderança do presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, e pela postura unificada dos líderes mundiais, é um novo amanhecer para toda a região e para o mundo inteiro.

O papel do futebol é apoiar, unir e dar esperança na região. Em Gaza e na Palestina, ajudaremos a reconstruir todas as instalações de futebol. Ajudaremos a trazer o futebol de volta – juntamente com a Associação de Futebol da Palestina – para cada canto do país.

Levaremos bolas de futebol, construiremos campos, levaremos instrutores, ajudaremos a organizar competições e lançaremos um fundo para ajudar a reconstruir a infraestrutura do futebol na Palestina.

A Fifa contribuiu com minicampos, por meio do programa Fifa Arena, e queremos que o mundo todo contribua, porque o futebol traz esperança para as crianças – isso é muito, muito importante.

Agradeço ao Presidente dos EUA por me convidar para esta Cúpula pela Paz e deixei claro a todos os líderes mundiais que a Fifa está aqui para ajudar, auxiliar e se colocar à disposição para tudo o que pudermos fazer para garantir que este processo de paz seja concretizado e chegue ao melhor desfecho possível.



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A arte de desistir – 13/10/2025 – No Corre


O médico, escritor e colunista desta Folha Drauzio Varella viveu recentemente sua primeira desistência numa maratona. Aos 82 anos, ele escolheu Berlim como a prova do ano, sua 26ª maratona. Sentiu uma dor articular no km 25, percorreu mais cinco quilômetros e receando piorar o quadro e ter uma sequela que “acabasse com sua carreira” corredora, parou.

Seu relato na Folha foi objetivo, como de costume, e os leitores parabenizaram-no pela decisão. João Lourenço dos Anjos, por exemplo, disse que “em qualquer esporte ou idade é importante saber e respeitar seu próprio limite”.

Num vídeo postado nas redes sociais, Drauzio foi mais eloquente. “Muito ruim você tomar essa decisão. Eu não vim aqui [a Berlim] para correr 30 km, vim para correr 42. Em maratona, se você parar no 30 ou no 5 dá na mesma.”

Mesmo para um médico, e mesmo para alguém que já se via colocando uma “prótese na cabeça do fêmur”, não foi uma decisão fácil, como nunca é quando se está numa dessas provas que os treinadores chamam de “alvo”, é precedida por semanas de treinos e, como no caso de Drauzio, envolvia ainda a presença in loco de netas e de um pequeno séquito de produtores de conteúdo.

Há um imaginário na corrida amadora, quem sabe importado do esporte de alto rendimento, que torna essa decisão parecida com a confissão de um rematado fracasso. Coisa de perdedor, vira-lata, loser.

Diferentemente, o treinador Ademir Paulino, que mantém uma assessoria de corrida em São Paulo, enxerga “maturidade” na decisão de Drauzio.

Ademir, ex-campeão mundial de aquathlon (biatlo com natação e corrida), abortou uma viagem já financiada para Auckland, na Nova Zelândia, para disputar outro campeonato mundial após sentir uma lesão num tornozelo que poderia talvez se agravar.

Como professor ele nem sempre consegue transferir essa prudência. Em desacordo com sua orientação, uma de suas alunas chegou a disputar uma maratona com um pé recém-fraturado.

“Há muita pressão nas redes sociais, ela queria se dizer maratonista, levou o robofoot na viagem, caminhou uma barbaridade na prova, terminou em mais de seis horas, mas conseguiu.” O custo da aventura foi ficar um ano inteiro longe do cascalho.

Ademir, que falou com a coluna de Chicago, para onde levou 25 alunos para a maratona disputada neste domingo (12), diz que falta aos brasileiros a consistência que ele viu em muitos corredores amadores na prova, que fizeram tempos dignos de profissionais. “A gente não consegue ter essa entrega. Na hora em que é preciso intensificar os treinamentos, o pessoal falta uma semana, viaja, prefere frequentar eventos sociais.”

O homem-maratona Nilson Lima, 72 anos e 416 maratonas e ultras no currículo –a última feita há oito dias em Skopje, na Macedônia do Norte–, jamais abandonou uma prova já começada. Mas já deixou de correr.

Em Boston, em 2021, ele diz ter vivido seu maior pesadelo na maratona do Rio Charles, também disputada por este colunista, ali então debutando como pacer (marcador de ritmo).

“Corri e caminhei por 4h45min com a coxa toda enfaixada devido a uma contratura na região posterior. Meu maior medo era que dali a uma semana eu ia correr a maratona de Nova York, e essa eu não perderia. Meu fisioterapeuta diz que sou quem melhor se recupera de lesão de forma ativa.”


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