o que é esclerodermia e como identificar


A esclerodermia é uma doença autoimune rara que se destaca pelo endurecimento da pele, podendo também afetar outros órgãos internos.

Os sinais de esclerodermia
Os sinais de esclerodermia – Depositphotos/Pro_Stocks

Embora a causa exata da esclerodermia não seja conhecida, ela pode ser desencadeada após infecções e não é uma condição contagiosa.

Para frisar, as áreas do corpo atingidas por essa doença tendem a se tornar mais rígidas e podem até apresentar alterações na coloração, o que afeta a qualidade de vida do paciente.

O que é esclerodermia?

O termo “esclerodermia” vem do grego skleros (duro) e derma (pele), refletindo o principal sinal da condição: o endurecimento da pele, que também pode mudar de cor.

Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, ocorre quando o sistema imunológico ataca o próprio corpo. A esclerodermia pode ser classificada em dois tipos principais: 

  • Localizada: afeta apenas a pele, podendo se manifestar em forma de placas endurecidas (morfeia) ou como um espessamento linear. Ou seja, a morfeia é caracterizada por manchas endurecidas na pele, e a linear, o endurecimento ocorre em forma de linhas no corpo do paciente.
  • Sistêmica: além da pele, pode comprometer órgãos como pulmões e esôfago, causando problemas mais graves.

A esclerodermia sistêmica afeta mulheres com uma frequência quatro vezes maior do que homens e costuma surgir, em grande parte dos casos, por volta dos 40 anos. Por outro lado, a forma localizada da doença é mais frequentemente observada em crianças.

Quais são os sintomas da esclerodermia?

O endurecimento da pele é o principal sinal da esclerodermia, mas outros sintomas podem variar dependendo do tipo e gravidade da condição. Entre os mais comuns estão:

  • fenômeno de Raynaud, caracterizado por mudanças na cor das extremidades, como nos dedos;
  • dor e rigidez nas articulações;
  • dificuldade para engolir ou respirar, especialmente nos casos sistêmicos;
  • úlceras na pele;
  • refluxo gástrico;
  • extremidades que ficam mais claras e até mesmo azuladas no tempo mais frio e extremidades que ficam avermelhadas no calor;
  • dedos inchados;
  • engasgos frequentes;
  • hipertensão.

Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser inespecíficos, dificultando o diagnóstico. Por isso, exames de sangue e imagem são frequentemente solicitados para confirmar a doença e avaliar o funcionamento de órgãos envolvidos.

Tratamento

Embora não tenha cura, a esclerodermia pode ser controlada com um tratamento personalizado, que busca aliviar os sintomas e frear a progressão da doença. Entre as abordagens estão:

  • Medicamentos tópicos: para lesões cutâneas localizadas.
  • Corticoides e imunossupressores: para casos mais graves ou sistêmicos.
  • Monitoramento regular: exames de rotina ajudam a avaliar o impacto nos órgãos internos.

Um acompanhamento multidisciplinar é essencial, envolvendo dermatologistas, reumatologistas e outros especialistas, dependendo das necessidades de cada paciente.

Se você quer saber como identificar alterações na pele que podem indicar outros problemas de saúde, clique aqui.

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