O Palmeiras vira esmeraldino novamente – 21/09/2025 – Juca Kfouri


Boas campanhas, bons resultados, com títulos conquistados ou não, não é de hoje que o Palmeiras está sempre na disputa por taças mais ou menos importantes.

Nenhum torcedor alviverde medianamente sensato pode se queixar dos resultados, embora mesmo em anos de conquistas inesquecíveis nem sempre o desempenho tenha sido de encher os olhos.

De esmeraldino o Palmeiras sempre era chamado por locutores históricos do rádio paulista, como Fiori Gigliotti, palmeirense para honrar a origem do sobrenome.

Aos poucos o termo acabou substituído por alviverde, e hoje em dia Esmeraldino virou o Goiás, que, com todo o respeito, não pode ser comparado ao Verdão.

Ao enaltecer o brilho verde da esmeralda, pedra preciosa de muito valor e tratada com esmero nas melhores joalherias, quiseram os deuses dos estádios que o Palmeiras estivesse de amarelo, cor do ouro, para fechar uma trilogia de atuações dignas de significar a demarcação de uma nova era na recente história palestrina.

Era iniciada, em casa, com o primeiro tempo primoroso do time contra o Internacional. Os gaúchos não viram a bola, sofreram quatro gols e só foram descontar no segundo tempo, ao se aproveitar da tirada de pé de quem teria o River Plate em seguida, no Monumental de Núñez lotado.

Se no sábado (13) à noite, em São Paulo, a exibição de gala poderia ser classificada como exceção, em Buenos Aires, na quarta-feira (17) seguinte, novos 45 minutos iniciais deixaram os portenhos tontos, sem entender nada do baile que levaram, até agradecidos por ir para o intervalo derrotados apenas por 2 a 0.

É verdade que o segundo tempo brasileiro mereceu críticas, como não havia recebido na goleada sobre o Colorado.

Muita gente boa entendeu que o Palmeiras poderia ter despachado o respeitável River para fazer do jogo desta quarta (24) mero cumprimento de tabela, amistoso de luxo para chegar às semifinais da Libertadores.

Tanto não foi assim que o Palmeiras voltou a campo com time reserva, apenas o goleiro Weverton de titular, na noite de sábado (20), para enfrentar o bom e desesperado Fortaleza.

Diga-se que a equipe suplente alviverde é também esmeraldina a tal ponto que 80% dos participantes do Campeonato Brasileiro adorariam tê-la como titular.

Ao contrário do que ocorreu nos dois jogos anteriores, os comandados de Abel Ferreira não foram bem na etapa inicial, ficaram no 1 a 1 com os tricolores cearenses, preocuparam os presentes à casa verde e animaram os flamenguistas com a possibilidade de perder pontos na luta cabeça a cabeça pela ponta do Brasileirão.

Era evidente a falta de entrosamento dos dez jogadores de linha, deficiência corrigida no intervalo, sem substituição nenhuma, e por formidável blitz esmeraldina no começo do segundo tempo para recuperar a vantagem, fazer 2 a 1 é só depois disso botar em campo parte da cavalaria —com mais dois gols de Andreas Pereira, 4 a 1 no placar, em segundo tempo de sonhos, digno de preocupar os visitantes argentinos.

Sim, três tempos dignos dos tempos das Academias.

Que bonito é…

o povo nas ruas do Brasil contra os parlamentares bandidos e contra os golpistas em busca de impunidade.


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